quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A PORTA

MANOEL HERCULANO


Bati a porta,
E nada mais se ouviu.
Ninguém nem você insistiu.
Grande cena e ninguém aplaudiu.
Que pena, seria aquela nossa última cena?
Bati a porta e não havia um diretor para gritar: corta!

Bati à porta,
E ela não se abriu.
Ninguém nem você me ouviu.
Grande amor e ninguém admitiu.
Procurei por você, nos procurei, cadê, cadê?
Fui embora e não havia um ombro amigo para dizer: chora!

-----------------------------------------------------------

--- Já é dia 27, exatamente 1:55h. Este poema é da safra antiga, mas foi o escolhido.
Você leu? Então comente, por favor. Até breve!!! Aliás, eu estou sempre por aqui, mesmo quando não posto, venho rever os poemas postados e comentários. Grande abraço!

4 comentários:

Tiago Malta disse...

versos muito sonoros

até consigo ouvir melgia neles...

Lari Sarmento disse...

Muito bom!!!
adoro seu traaaabalho.
e a Flip? foi bacana? rsrsrsrs
bj

Confraria Teatral disse...

Manoel, corta a porta, e tudo o que fica é a passagem pra beleza pela estrada do teu talento! Parabéns! Sucesso sempre!!!

Lucas Assunção disse...

Uma das coisas mais lindas que li nos últimos tempos (ouvi na voz do antônio fagundes no instagram dele)