MANOEL HERCULANO
Bati a porta,
E nada mais se ouviu.
Ninguém nem você insistiu.
Grande cena e ninguém aplaudiu.
Que pena, seria aquela nossa última cena?
Bati a porta e não havia um diretor para gritar: corta!
Bati à porta,
E ela não se abriu.
Ninguém nem você me ouviu.
Grande amor e ninguém admitiu.
Procurei por você, nos procurei, cadê, cadê?
Fui embora e não havia um ombro amigo para dizer: chora!
-----------------------------------------------------------
--- Já é dia 27, exatamente 1:55h. Este poema é da safra antiga, mas foi o escolhido.
Você leu? Então comente, por favor. Até breve!!! Aliás, eu estou sempre por aqui, mesmo quando não posto, venho rever os poemas postados e comentários. Grande abraço!
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
versos muito sonoros
até consigo ouvir melgia neles...
Muito bom!!!
adoro seu traaaabalho.
e a Flip? foi bacana? rsrsrsrs
bj
Manoel, corta a porta, e tudo o que fica é a passagem pra beleza pela estrada do teu talento! Parabéns! Sucesso sempre!!!
Uma das coisas mais lindas que li nos últimos tempos (ouvi na voz do antônio fagundes no instagram dele)
Postar um comentário