E darei vivas à vida, outros vivas, bem vivos, de viva voz
direi que vivo entre nós os entretantos de uma vida à sós
Vida, viva nós,
viva vós, viva a sabedoria na voz dos avós
Meu viva aos
xodós, aos roxos de amor, aos rouxinóis
aos que vivem
entre as estrelas, sob as luas, sob os sóis
sobre solo maranhense com seus lenços, seus lençóis
e aos que
solam em dó maior, sem dó, nos forrobodós
Viva, viva
Codó e os esquimós, Mossoró e os cafundós
Caraca, viva
as cascatas, as cataratas do Iguaçu e sua foz
viva o que
vela e é veloz, o que é fera e não é feroz
Viva as
Caróis, com seus caracóis, seus cachos e cachecóis
viva também os
bobos, os bobós, os Bozos, os Bozós
o Pedro Bó, e
quem parece ser bocó mas tem borogodó
Viva o
desfile dos filés, das Filós, dos feijões, dos Feijós
nos bares,
nos bazares, nas brechas, nos brechós
Viva o canto
e o choro dos Chororós, dos curiosos e curiós
e mais um viva
aos forrós, aos faróis, ao faro dos faraós
Viva nossos
pais, nossos paióis e o carimbo dos carimbós
quem sonhou
ser Cauby, cowboy, afogado em seus gorós
Viva o albatroz, vos peço pelos poros dos alhos-porós
pelos galos e
seus gogós, cocoricós, suas galinhas carijós
Viva os que
sabem onde dói e não saberemos que são heróis
e aquele que
se reconstrói em dias azuis via linha dos anzóis
Viva a paciência
dos Jós, viva Carlitos Chaplin e os caritós
os pálidos
impávidos que jogam palitos trajando paletós
Viva os
áridos e aquele toró que foi beber água no tororó
os que sabem
de cor um hit do Dicró e a dor que lhe corrói
os que não cabem
no trem, no trenó, na barca Rio-Niterói
Viva as
graduações e suas pós, viva alguns contras e prós
e ainda os
quiprocós, antes e após se desatar o nó dos cipós
Um viva para os
pataxós, para os que socorrem os socós
os atuns,
os atóis, os jilós, os girassóis, viva as cidades Jericós
Pelo mágico de Oz, só sei que foi assim, como dizem os Chicós
Pelo mágico de Oz, só sei que foi assim, como dizem os Chicós
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***Este poema deu trabalho, ufa! O escrevi (o esqueleto) em 2011, e
toda vez que ia postar aqui no Blog eu pensava nele, tentava terminá-lo,
mas acabava desistindo... desta vez bati o pé, por isso demorei, e ainda
posso mexer, já até troquei o título (De Viva Voz). Bem, é madrugada,
são quase 3h do dia 23/junho/2014. Agradecido! Abraços!
***Este poema deu trabalho, ufa! O escrevi (o esqueleto) em 2011, e
toda vez que ia postar aqui no Blog eu pensava nele, tentava terminá-lo,
mas acabava desistindo... desta vez bati o pé, por isso demorei, e ainda
posso mexer, já até troquei o título (De Viva Voz). Bem, é madrugada,
são quase 3h do dia 23/junho/2014. Agradecido! Abraços!